quarta-feira, 28 de abril de 2010

ENLUARADA



A lua cheia, borra os sapos de néon, alumia as pedras, a sonoridade dos grilos, o hino da noite, de repente entrecortado, por passos bruscos e pesados nas folhas secas, que já recebem um leve verniz de orvalho, ele chega até ela, a cabeça inclinada, implora para que entre, mas ela o repele, com um grito, um hurro ensurdecedor, que espanta os morcegos em derredor.
Do copo virado, escorre o caldo de luar...

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